domingo, 22 de novembro de 2015

Ceviche Peruano

Trouxemos milho gigante seco para cozinhar e milho torrado como o brasileiro piruá, que são acompanhamentos do peixe e das batatas no ceviche peruano. Trouxemos também o sal de maras com aji, diversos modelitos de sal, e diversos modelitos de aji: um molho e a própria pimenta seca.

O camote não veio do Peru, utilizamos babatas doces brasileiras, com sabor semelhante.
Outra adaptação foi a pimenta dedo de moça cortada fina e fritinha em azeite de castanha do Pará.
O peixe bem fresquinho foi tilápia.

Procuramos diversas receitas, coloca algumas aqui para orientar as próximas experiências. Registro que o primeiro ceviche, degustado ontem com Ana Carneiro, Gastão Frota e Antônio Junior foi mais um sucesso do chef Túlio Cunha. Delícia!! E Viva o Zé Celso no calor do Cerrado!

Para experimentar:

Trouxemos milhos "estampaditos" seco s e crus. Acho que fritá-los pode ser uma boa, para isso, vão as dicas:
Los kikos siempre han sido, desde que era pequeño, uno de mis “chuches” favoritas, desde aquellos primitivos hasta los más modernos que se venden ahora, con sabores barbacoa que no me acaban de convencer y que me dejan la lengua medio dormida a base de tanta sal y saborizantes. Hoy os propongo mi receta de kikos caseros, maíz frito hecho en casa.
Para hacerlos he utilizado un tipo de maíz gigante que he encontrado en la zona de productos de importación de mi supermercado, y en el envase dice que se llama “mote”, y que según me cuentan sirve para elaborar guisos, como si de garbanzos se trataran.

Ingredientes

500 gr. maíz, 100 cc. aceite de oliva o girasol, sal gorda.

Elaboración

Primero debemos poner en remojo el maíz para que quede bien tierno, cubriendo con abundante agua salada. Después de unas horas se escurren bien y se ponen en una sartén antiadherente con el aceite y un poco de sal.
Acerca al fuego y saltea a fuego medio, removiendo con frecuencia hasta que se doren por igual, unos 15-20 minutos. Aparta y deja enfriar.
Añade más sal a gusto, y sirve esta receta de kikos caseros, maíz frito, como divertido y sano aperitivo.
Mi receta de kikos caseros, maíz frito © José Maldonado
Mi receta de kikos caseros, maíz frito © José Maldonado





sábado, 8 de agosto de 2015

ॐ Como cuidar se passarmos mal por causa da altitude? soroche, mal das alturas


Ao chegar em Cusco ficamos mais lentos, ulaguns com um pouco de dor de cabeça, só.
Eu, especialmente, adorei a sensação de devagarinhar que a altitude me proporcionou. Estava tudo certo, tudo igual, mas eu estava debagar, sem me cobrar, sem querer estar mais depressa, sem pressa.



   Como a região de Cuzco fica em região de altitude (mais de 3.000 metros), podemos sentir alguns efeitos colaterais, como enjôos, dor de cabeça e falta de ar. Tomei alguns comprimidos para esses males antes de chegar por lá, o que acho que minimizou os efeitos. Além disso, é bom tomar o chá de coca, que também tem efeitos positivos. 

   "mal da altitude", termo "popular" para o Mal Agudo das Montanhas (Acute Mountain Sickness, AMS). Eu, como médico, mochileiro e participante do fórum, resolvi postar aqui algumas dicas de como, se não evitar, minimizar os efeitos desse problema.
Na grande maioria dos casos os sintomas são leves e duram de 4 a 24 horas, dependendo de cada pessoa. São eles:

- dor de cabeça (95%)
- náuseas e vômitos (70%)
- tontura (58%)
- perda de apetite
- insônia
- falta de ar aos médios esforços

Normalmente no segundo ou terceiro dia da viagem você já estará aclimatado e esses sintomas diminuirão bastante, desaparecendo por volta de 5 dias. É muito importante, portanto, nesse período de aclimatação tomar algumas medidas para amenizar esses sintomas e evitar complicações, como o edema agudo pulmonar e cerebral. São algumas dessas medidas:

- Na altitude, principalmente com o clima seco da Bolívia, perdemos muito líquido. A hidratação deve ser reforçadíssima. Recomenda-se a ingestão de 3 a 4 litros de água diariamente nessas condições; portanto, garrafinha de água na mochila! Restrição na ingestão de sal e ingestão de uma carga maior de carboidratos é uma boa idéia.

- Nada de atividades físicas extenuantes nos dois primeiros dias...caminhadas leves. Se ficar muito cansado e ofegante, pare e descanse, se não melhorar, volte para o hostel. Se te convidarem para jogar bola, resista, não dá nem para jogar no gol!!

- Nada de subir ainda mais enquanto não estiver aclimatado. Acima dos 3800 metros recomenda-se no máximo mais 300 por dia, seja escalando ou de busão...ou seja, se vc chegou a La Paz em um certo dia e for ao Chacaltaya (a mais de 5000 metros) no dia seguinte, a chance de vc ter um edema pulmonar ou cerebral é gigantesca!!

- Nada de álcool ou cigarro!! Álcool desidrata e provoca mais tonturas e náuseas. O cigarro vai te atrapalhar ainda mais para respirar!!

Além dessas medidas comportamentais, há também a prevenção e tratamento medicamentoso:

- Se você vai sair do nível do mar e seu destino é uma cidade acima dos 3500m, como Cusco ou La Paz, há alguns medicamentos que podem ser administrados previamente e que, se não evitam os sintomas, pelo menos minimizam seus efeitos e, principalmente, evitam as complicações e aceleram a aclimatação:

* Acetazolamida (Diamox): recomenda-se a ingestão de 125mg 2 vezes ao dia (a cada 12 horas) um dia antes da saída para a altitude e segue até o segundo ou terceiro dia, na altitude. Essa substância é um diurético, que acidifica o sangue, fazendo com que respiremos mais rápido, facilitando na adaptação. A acetazolamida não mascara os sintomas, apenas minimiza, principalmente a falta de ar noturna (quando dormimos a frequência respiratória cai, e isso na altitude causa muitos problemas...). Por ser diurético, você vai ir ao banheiro por diversas vezes (mais um motivo para tomar bastante água, não vá ficar desidratado!) e pode ter um formigamento na ponta dos dedos e na face. Os refrigerantes e outras bebidas gaseificadas podem ficar com sabor estranho. Alérgicos a sulfa não podem tomá-la!!

* Dexametasona (Decadron): se você for médico ou for viajar acompanhado de um ou passar em consulta antes da viagem; alguns pesquisadores recomendam o uso de 4mg de decadron, de 12/12h no dia da viagem e no primeiro dia na altitude...eu não recomendo o seu uso sem supervisão especializada...a dexametasona, ao contrário da acetazolamida, mascara os sintomas, ou seja, você vai sentir-se bem, mas não ajuda na adaptação à altitude.

Para os sintomas do "Mal da altitude" recomenda-se:

- dor de cabeça : o Ibuprofeno (Alivium, Dalsy...), 600mg de 8/8h é normalmente a primeira escolha. Paracetamol (tylenol) e AAS também podem ser usados.

- Náuseas ou vômitos: O Plasil ou o Motilium podem ser usados. Evite o Dramin, como ele causa sono, a frequência respiratória diminui e pode piorar a falta de ar.

***Cuidado: Não use medicação para dormir!!! (Diazepam ou equivalentes). Esses remédios causam diminuição da frequência respiratória, e na altitude isso pode até mesmo ocasionar uma parada respiratória!!! Se estiver com dificuldades para dormir, tome um diamox (125 ou 250mg) pela noite, ele vai aumentar a frequência respiratória, propiciando uma melhor oxigenação noturna (apesar de acordar várias vezes para ir ao banheiro...)

Sinais de alerta:

- Tosse, com expectoração espumosa ou com sangue
- Falta de ar mesmo em repouso
- Perda de coordenação na fala ou motora
- Alterações visuais
- Excesso de fadiga, sonolência
- Alucinações

Se você começar a apresentar alguns desses sintomas, pode estar com Edema Pulmonar ou Edema Cerebral, nesse caso procure ajuda médica o mais rápido possível e DESÇA da altitude que estiver o mais rápido possível, de preferência abaixo dos 2500 metros.

Bom pessoal, espero ter ajudado a amenizar o "sofrimento" de quem vai fazer uma viagem para elevadas altitudes e que com essas dicas possam aproveitar mais a viagem.

Qualquer dúvida ou se quiserem perguntar alguma coisa a mais, estou a disposição, é só mandar um e-mail. Isso não é propaganda, não vou cobrar consulta, hehehe!!!( mesmo por que nem tenho consultório, trabalho em PS...). 

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Mercados em Lima

Lima tem 3 terminais pesqueiros:

Um bem bacana é o
Terminal Pesqueiro de Ventanilla
Mercado de peixes - funciona das 04h às 10h
Tem restaurante até 16h

Outro mercado, este um centro popular de compras
fica perto da estação Gamarra de metrô.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Em Cusco

Temos poucos dias para conhecer e região.
Uma possibilidade é chegar e pegar o trem pra águas calientes
dormir por lá e ficar em Machu Pichu dia 17 de outubro.
Será que o organismo aguenta está chegada agitada?


Conhecer

Vale do Sagrado: Sacsayhuaman, Kenko,  Tombomachay,  Pisac, Machay,
Mara (distrito) _ onde tem produção de sal
Ollantaytambo,  Chincero e Urubamba.

Sacsayhuaman - passeio por perto de Cusco, uma boa dica para acostumar com a altitude - subida, subida e a vista da cidade...
Vale do rio Urubamba
Vale do rio Vilcanota
Tombomachay - aquedutos dos Incas
Fortaleza de Ollantaytambo - centro arqueologico - Templo do Sol
Mercado de Pisar - centro arqueológico e mercado
Pinkuylluna
Moray
Patacancha - comunidade
Cenco
Chincero - centro têxtil,  mercado, igreja
Qoricancha
Pisac - no alto de uma colina, vale mascar umas folhas de coca,  talvez possa ir de carro até o povoado no pé do sítio arqueológico

Sugestão:
* dormir em Urubamba
* ir de trem a Águas Callentes e dormir por lá antes de ir a Machu Pichu
* passar o dia em Machu Pichu



Ecossistemas do Peru

São oito ecossistemas do litoral, passando pelas cordilheiras até a floresta.

Chala - litoral desértico e é águas frias - chega a uma altitude de 500ml acima do nível do mar.

Yunga ou Quebrada - de 500 a 200 - morno e úmido,  relevo acidentado, cultivo de várias espécies comestíveis, criação de cuyes local de plantação de Coca, há aves e peixes também.

Quechua é conhecida como região temperada e está presente nos dois lados da  cordilheira.  Região em que se concentra a maior parte da população e a mais fértil para cultivo agrícola e pecuário, sua altitude vai e 2300 a 3500m. É a região do Vale do Cusco.

Suni,  esta na altitude e 3500 a 4000m,  também chamado de jalca,  sua gramínea possibilitou a criação de cuyes em grane escala, clima frio, úmido e nublado.

Puna de 4000 a 4800m de altitude tem atmosfera rarefeita, relevo acidentado e grande variação de temperatura. Fria e carente de agricultura é a terra dos pastos.

Janca ou  cordilheira está acima de 4800 m de altitude  é a região das neves eternas, cheia de riachos nascidos do degelo e de lagoas. Não há moradores nem cultivo, mas é frequentada e cultura da por ser a terra dos mortos e dos espíritos.

Rupa Rupa é a selva alta, ocupa a altitude entre 400 e 1000m ao lado oriental dos Andes.

O água é um dos nomes da floresta baixa, lado mais oriental do Peru.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Huaca - Sítios Arqueológicos no Peru: Lima e Cusco

Huaca Huallamarca

Bem no meio do simpático bairro de San Isidro, há um sítio arqueológico de Lima que poucos conhecem: a Huaca Huallamarca.
sitios arqueológicos de lima: Huaca Huallamarca - basesitios arqueológicos de lima: Huaca Huallamarca - lateral
Acredita-se que a Huaca Huallamarca, essa grande pirâmide toda feita de barro, era um templo cerimonial pré-inca.
sitios arqueológicos de lima: Huaca Huallamarca - linha do tempo
Atente para essa linha do tempo que explica a divisão e a formação de povos pré-incas por todo o território peruano. É interessante notar como os povos pré-incas também tinham uma tecnologia bem desenvolvida para aquela época. Na base da pirâmide há um pequeno museu com algumas peças e explicações sobre o templo, não deixe de visitá-lo :)
sitios arqueológicos de lima: Huaca Huallamarca - outra lateralsitios arqueológicos de lima: Huaca Huallamarca - subindo a piramide
Do topo da pirâmide ficamos imaginando como seria a vida ali mesmo em Lima antes desses prédios todos tomarem forma e restringirem o espaço das ruínas a apenas um quarteirão. Se você for passear por San Isidro, não deixe de conferir a Huaca Huallamarca, pois a combinação é perfeita :)
sitios arqueológicos de lima: Huaca Huallamarca - vista de cimasitios arqueológicos de lima: Huaca Huallamarca - topo da piramide

Huaca Huallamarca

Endereço:
San Isidro
Horários:
Terça a Domingo: 9 às 17h
Ingressos:
Adultos: 5 soles (R$ 3,50)

Huaca Pucllana

Um dos mais famosos sítios arqueológicos de Lima e o mais visitado pelos turistas é a Huaca Pucllana.
A Huaca Pucllana, também foi construída por povos pré-incas e acredita-se que o local tenha sido usado como templo para sacrifícios de mulheres a fim de acalmar as deusas, que eram consideradas muito violentas. Este era um templo reservado para a elite, sacerdotes e nobres.
sitios arqueológicos de lima: Huaca Pucllana - livrossitios arqueológicos de lima: Huaca Pucllana - parede
O processo de restauração destas ruínas começou apenas em 1981 e, segundo o guia que nos acompanhou pela visita, serão necessário mais 30 anos de intenso trabalho para terminar toda a restauração daquela área. Antes de descobrirem as ruínas, a região era usada como pista de moto-cross, acredite se quiser :(
sitios arqueológicos de lima: Huaca Pucllana - lhamassitios arqueológicos de lima: Huaca Pucllana - reproduçãositios arqueológicos de lima: Huaca Pucllana - trabalho de reconstrução
Hoje, a Huaca Pucllana ocupa apenas um quarteirão, grande é verdade, no bairro de Miraflores, mas os pesquisadores acreditam que essa área era no mínimo seis vezes maior e que deveria ocupar vários quarteirões em todas as direções. Dizem também que a área mais importante ainda está soterrada, pois, por conta da sua proximidade com o mar, esse local era provavelmente utilizado para observar as deusas que ali habitavam.
Uma das explicações que mais me chamou a atenção durante essa visita foi descobrir a “técnica do livro” utilizada nas construções desses locais. Essa técnica foi desenvolvida pelos povos que habitavam a região e é vista claramente na Huaca Pucllana.
sitios arqueológicos de lima: Huaca Pucllana - restauradasitios arqueológicos de lima: Huaca Pucllana -  setores do templo
Graças a essa técnica, eles conseguiram fazer com que suas contruções e templos resistissem aos constantes terremotos que aplacavam a região. Os tijolos de barro eram colocados lado a lado como se fossem livros em uma estante, mas sempre deixando um espaço entre eles, o que dava uma certa “flexibilidade” para os tijolos durantes os terremotos. Por não serem tão colados, os tijolos encontravam espaços entre eles e conseguiam se mover conforme as ondas do terremoto sem destruir nenhuma parede sequer.
É impressionante pensar que eles tinham o domínio completo do seu território, do conhecimento dos eventos naturais e que foram capazes de desenvolver tal tecnologia. Uma prova da eficiência desse sistema é o fato de Lima já ter sido atingida por fortíssimos terremotos que destruiram muitas construções mais modernas, enquanto que a Huaca Pucllana continuou quase intacta, na medida do possível, claro :P
sitios arqueológicos de lima: Huaca Pucllana - sacerdotes

Huaca Pucllana

Endereço:
Miraflores
Horários:
Quarta a Segunda: 9 às 17h
Ingresso:
Adulto: 10 soles (R$ 7,00)

Pachacámac

Um outro sítio arqueológico de Lima, ou melhor, dos arredores de Lima, que costuma chamar a atenção dos turistas é o Pachacámac, localizado a aproximadamente 40 km da capital. Você pode chegar lá contratando um tour organizado por agências de receptivo ou tentar usar a nossa infalível técnica de negociação de táxis e ir de táxi.
Pachacámac era a cidade sagrada de uma civilização pré-inca chamada Huari (ou Wari) e servia de centro de adoração e peregrinação. Essa região já foi dominada por quatro diferentes povos e seu sítio arqueológico inclui 16 pirâmides, praças, palácios e templos piramidais. Assim como em Huaca Pucllana e Huaca Huallamarca, é importante contar com o apoio e orientação de um guia reconhecido, pois sem as explicações, dificilmente compreenderemos o que estamos vendo e como eram a cultura e modo de vida dos povos que dominavam aquela área.
Um dos passeios indicados para quem visita Lima é seguir até as ruínas pré-incas de Pachacamac. Durante nossa primeira viagem ao Peru, não conseguimos fazer esse tour, por isso o deixamos para nossa segunda incursão ao país.
Vale a pena ir a Patchacámac no Peru - 2

Ir a Pachacámac vale a pena?

Por que a região de Pachacámac é importante?

Quatro povos distintos viveram em Pachacámac: os LimaWariYshma e os Incas. A cidade foi construída por volta de 200 a.c. e resistiu por cerca de 400 anos. Como muitas construções pré-incas, os historiadores consideram que ela era dividida em 4 setores: administrativo, cerimonial, doméstico e abrigo para os peregrinos.
Vale a pena ir a Patchacámac no Peru - 1
Eles cultuavam esse local como ponto de encontro do Deus dos Terremotos, o oráculo mais importante da época. Por isso, ao longo dos anos de sua ocupação pré-inca, a população peregrinava até Pachacámac para pedir alívio aos terremotos, transformando o espaço em um lugar de oferendas e sacrifícios.

Vale a pena ir a Patchacámac no Peru - 3

Como funciona o tour por Pachacámac?

O programa dura meio período – já que boa parte do trajeto se passa buscando passageiros em diferentes hotéis – e é amplamente oferecido por diversas agências locais em Lima.
Como os tours podem ser organizados por várias empresas locais, resolvemos escolher a Gray Linepara testar seus serviços, já que ela é bastante conhecida por seus city tours no exterior. No dia do passeio, percebemos que a empresa havia terceirizado esse tour para uma agência local que, então, nos levaria até Pachacámac.
Valor: 36 dólares por pessoa com ingresso, guia local e transporte inclusos.
Vale a pena ir a Patchacámac no Peru - 4

Mas afinal de contas, por que não recomendamos o passeio?

Por 3 diferentes motivos, meu caro leitor :mrgreen:
  1. Se você já visitou outros sítios arqueológicos no centro de Lima como a Huaca Pucllana e Huallamarca, o passeio por Pachacámac pode ser cansativo e repetitivo.
  2. O estado de conservação das ruínas não é dos melhores. Tanto em Lima quanto em diferentes pontos do Peru, você vai conseguir visitar outros sítios que apresentam melhores estados de preservação e contam histórias parecidas.
  3. O tempo de deslocamento. Lima tem muitas coisas distintas e interessantes a oferecer: osmuseus e galerias de artes, a forte gastronomia local, seus mercados e bairros diferentes como oBarranco e Miraflores.
Sinceramente? Levando em consideração que geralmente passamos por Lima com pouco tempo para explorar a cidade de verdade, não acho que valha a pena investir tanto tempo nesse passeio e abrir mão de conhecer outros pontos tão bacanas da capital. Claro que, se você já conhece a cidade bem e está voltando, ir a Pachacámac pode ser um programa a se considerar ;)
Vale a pena ir a Patchacámac no Peru - 5
Vale a pena ir a Patchacámac no Peru - 6

Como chegar a Pachacámac – “alma de la tierra, el que anima el mundo”?

A 40 km de Lima, a melhor maneira de chegar a Pachacámac é contratando um tour local ou reservando um táxi. Alugar carro na cidade está fora de cogitação devido ao trânsito caótico e às condições precárias das estradas no Peru.

Lima... aí vamos nós!!!

Dicas
* no Peru não tem taxímetro
* tem um bus metropolitano que liga Mirafiores com o centro histórico
* o metrô passa por bairros fora do circuito turístico
*  muitos comentários sobre trânsito caótico
batatas de cores e sabores que não existem por aqui.
* temperos: rosmarino, 


Passeios 

Parque do Amor

Fechamos nossos dias em Lima visitando o Parque do Amor. Inspirado no Parc Güell de Barcelona, o parque é um belo lugar para você observar o Pacífico, o pôr-do-sol (quando a neblina não atrapalha) ou simplesmente curtir momentos de descanso. Na vitrola, oops, toca “um dia frio, um bom lugar pra ler um livro…” #djavanfeeelings ~delete~
O que fazer em Lima: O que fazer em Lima: O que fazer em Lima: Parque del AmorO que fazer em Lima: O que fazer em Lima: Espiar o mar
A programação de museus e atrações históricas é vasta, assim como programas de compras egastronomia. Não deixe de passear por MirafloresSan Isidro e Barranco, bairros praticamente residenciais e muito agradáveis de se caminhar. Esses são os bairros para ver Lima em sua melhor forma: pessoas reais, praças com crianças e prédios históricos.

A Gastronomia também é um forte da cidade
Dica de blogueira: Pescados Capitales
O lugar é grande, acomoda bastante gente e dá para ir sem reserva. Os garçons são ultra-simpáticos. A comida é excelente. O preço é bom. Que tal?
O cardápio é muito divertido, todo baseado nos pecados capitais. Peça um pisco e petisque o milho frito da casa ou um piqueo. Para começar, prove um ceviche ou tiradito. Adoramos o cebiche capital 3 x 3. Experimente um peixe, massa ou risoto e de sobremesa, a mousse de chirimoya ou a tarta de lucuma que são divinas.

Restaurantes indicados num site de turismo gastronômico no Peru: Taste of Peru
LIMA
 ASTRID Y GASTON
 RAFAEL
 MALABAR
 COSTANERA 700
 LA GLORIA
 LA CASA DE DON CUCHO
 LE CORDON BLEU PERU
 PACHAMANCA
 EL RINCÓN QUE NO CONOCES
 EL SEÑORIO DE SULCO
 SANKUAY
 LA TRATTORIA DI MAMBRINO
 LA BONBONNIÈRE
..........................................................................................................................................
CUSCO
 MAP CAFE
 LA CICCIOLINA
 HACIENDA HUAYOCCARI

Há vários Museus e a arqueologia é bem forte
Museu Larco (ou Museo Arqueologico Rafael Larco Herrera) é um super passeio em Lima, por várias razões. Primeiro porque ele fica em um bairro residencial de classe média com praças e casas bem típicas da cidade.  Se tiver tempo livre, vá caminhando entre o Museu Larco e o Museu Nacional de Arqueología Antropología e Historia del Perú  e visite-o também. Segundo, porque ele fica em uma praça bonitinha. Terceiro pelo lindo jardim – que estava cheinho de primaveras floridas quando fomos – e pelo restaurante que dá vista para este jardim, o Cafe del Museo, que é uma delícia. Mas quarto e mais importante pelo próprio museu, onde há uma completa coleção de artefatos cerâmicos dos incas que contam muito da história deste povo. O tour guiado com a guia Natalie, que fala português, foi ótimo e fez toda a diferença. Não perca.


Huaca pucllana
4. Huaca Pucllana
: Um sítio arqueológico de culturas pré Incas no meio do bairro de Miraflores. Eis a Huaca Pucllana. Obviamente que a história das diversas civilizações que ali viveram contadas por essas ruínas é altamente interessante, mas o que mais chama a minha atenção é o fato dela estar de pé numa área imensa dentro do bairro mais turístico e movimentado da cidade. Ao lado de edifícios residenciais modernos e inúmeros restaurantes, está o sítio arqueológico, o museu e um restaurante divino que fica ali dentro, aonde você pode comer desfrutando a vista das ruínas históricas. O tour guiado de 1h acontece diariamente até às 16h, recomendo fazer o tour e depois sentar almoçar. Para quem tem menos tempo, reserve uma mesa no restaurante para o jantar, pois a iluminação feita nas ruínas as deixa ainda mais incríveis durante a noite
Parque das aguas, na foto duas pessoas brincam no meio de uma fonte que jorra jatos de agua do chão5. Circuito Mágico das Águas: Eu tenho que ser sincera, esse não é um dos meus passeios favoritos, mas tenho que reconhecer que minha antipatia acontece por eu não ser muito fã de brinquedos onde a gente se molha (detesto ficar com a roupa molhada e ter que seguir passeando). A Manu, por exemplo, já foi a noite com amigos, já foi de dia com as filhas e sempre se diverte muito! Não poderia deixá-lo de citar aqui já que é considerado o maior parque de fontes das Américas! São 13 diferentes fontes, sendo várias delas interativas, criando formas e desenhos. Os jardins também são bem lindos. À noite em uma das fontes acontece um show de luzes e projeções interessantes com imagens da cultura peruana. O Circuito Mágico das Águas entra nessa lista por ser diversão para toda a família. Pra quem tem crianças então, uma tarde de verão por ali é como um dia mágico! Ah! A turma de terceira idade também gosta muito de ir à noite, para ver os shows
BAIRRO BARRANCO
O bairro Barranco em Lima tem uma história parecida com a de outros tantos lugares. Bairro onde no passado os ricos e famosos da cidade construíram suas mansões de veraneio, depois ficou decadente. Há alguns anos  transformou-se no queridinho dos modernos e descolados da cidade. E, em seguida, no queridinho dos turistas também. Nele ficam as casas mais coloridas e as antigas mansões coloniais mais charmosas de Lima. É também o bairro de vários bons restaurantes e bares, discotecas e lugares para dançar e ouvir música ao vivo, ateliês de artistas, lojinhas descoladas, pequenos museus e galerias.
Li o excelente post da Manu Tessinari sobre o Barranco e fui na sua dica de começar o passeio pela Biblioteca Municipal, onde há um local para pegar informações turísticas e mapas da cidade. Próximo dela, a bonita La Ermita, a Puente de los Suspiros, o mirante com vista para o Oceano Pacífico  e a Bajada de Baños, um caminho que leva à praia. Ao lado da Puente, uma ruazinha de bares em casinhas coloridas. A alguns quarteirões dali fica a rua conhecida como Malecon Saenz Peña, onde fica a Dédalo, lojinha das mais badaladas do pedaço, e a Galería Lucía de La Puente. Da Biblioteca  também sai a charmosa Av. Pedro de Osma, onde ficam os museus Pedro de Osma e MATE, um próximo do outro. O primeiro é um casarão antigo com um conjunto de bonitas pinturas cusquenhas e o segundo um instituto criado pelo Mario Testino, famoso fotógrafo peruano. A Manu conta mais sobre o MATE aqui.
Entre os melhores restaurantes no Barranco, há o lindo e gostoso Amor Amare o super moderninho mistura de bar e restaurante Ayahuasca.