A
Região
Quase
no limite dos estados do Amazonas e do Pará encontram-se dois grandes rios. O
belo encontro das águas azul-verdes do Tapajós com o barrento Amazonas pode
ser visto da orla de Santarém, o portão de entrada da região. Um
lugar tão especial que inspirou um lindo poema de Elizabeth Bishop.
Tapajós é um
lugar de encontros em muitos sentidos. Um lugar de encontros de civilizações e
culturas, de comerciantes e cientistas, de paisagens e ecorregiões, de
florestas e praias, do passado com o futuro e de viajantes que querem conhecer
a Amazônia.
Santarém (f 1661),
a Pérola de Tapajós, é a simpática "capital" da região.
De Santarém é fácil descobrir esta região fascinante cheio de histórias,
cenários naturais deslumbrantes, praias desertas e com um charme todo seu.
Aqui
se pode subir no topo das árvores e ver a imensidão da floresta ou relaxar na
praia esperando uma saborosa piracaia. Mergulhar no igarapé ou mergulhar na
história. Ver os barcos passar ou passear de barco. Ver os botos brincando no
rio ou brincar de boto no Sairé. Conhecer a arte de vida ribeirinha ou a arte
pré-colombiana. Ouvir o canto das aves ou dançar ao som do carimbó.
Natureza
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- Ecossistema Uma
celebração de biodiversidade na junção de grandes rios e ecoregiões.
O Tapajós é um rio de águas claras, que
nasce no cerrado perto de Diamantino (MT). É o 5º maior tributário do rio
Amazonas. Um afluente do rio Tapajós, o rioArapiuns é o rio de águas pretas mais
oriental na região da Amazônia. Do norte do escudo das Guianas, desce o
rio Trombetas, também um
rio de águas claras.
Na
confluência destes rios se juntam 4 das 23 ecoregiões definidas pela WWF-Brasil para
Amazônia: interfluvio Tapajós-Madeira,
interfluvio Tapajós-Xingu, as
florestas úmidas de Uamata–Trombetas e as várzeas de Monte
Alegre. Juntas, estas ecoregiões representam 54
dos 76 tipos de vegetaçãoencontrados na Amazônia e somam 38% da
área total do bioma.
Desmatamento para pasto, plantação de soja, atividades madeireiras
e mineração têm mudado parcialmente a paisagem original, mas a região oeste de
Pará continua ainda melhor preservada que o resto do estado.
- Fauna
e Flora Como em toda Amazonia, a fauna e flora da
região é rica .........
Estima-se que existam entre
150 a 200 espécies de mamíferos e entre 500
a 600 espécies de aves na região. A fauna inclui espécies que
podem ser observados em muitos lugares de Amazônia como macacos, preguiças,
botos, jacarés, capivaras, tartarugas, muitos tipos de aves, peixes ornamentais
e gigantes como o pirarucu. Mas também espécies endêmicas como o
Sagui-de-Santarém (Callithrix
humeralifer) Tiriba-de-Hellmayr (Pyrrhura
amazonum). A carismática Ararajuba, o papagaio verde-amarelo (Guarouba guarouba),
podem ser encontrados na região de Aveiro – Itaituba.
Em
termos de flora, o que chama
atenção são as árvores imponentes como a sumaúma, castanha-do-pará,
angelim-vermelho, jatobá, tauari, mogno e maçaranduba. Só na Flona do Tapajós
foram registradas mais que 400 espécies de árvores. Muitos deles tem valor comercial
pela qualidade da madeira e pela produção de frutas, óleos, corantes e resinas.
E logicamente tem a seringueira (Hevea
brasiliensis), uma árvore que marcou muito a historia deste
lugar. Também existem muitas plantas de valor medicinal e decorativa.
Existem
varios projetos de pesquisa, que permitem o visitante saber
mais sobre assuntos que variam de mudança climática até a pré-história da
região.
- Paisagens As paisagens são deslumbrantes .......
A beleza e a variedade das paisagens da região são frutos de
encontros de rios bem diferentes que desembocam no Rio Amazonas, formando
"rias". As paisagens também mudam durante o ano por causa do nível de
água que pode variar de 7 – 8 metros entre o alto da cheia (Maio) e o baixo da vazante(Novembro).
Na
vazante aparecem belas e vastas praias desertas e o rio parece mar. Um dos
outros destaques são as florestas densas de terra firme com emergentes até
50-60 metros. Ao longo dos rios tem um mosaico de canais, várzeas, lagos, às
vezes bordados por falésias e rochas. Aqui também pode se encontrar áreas de savanas.
http://www.ecobrasil.org.br/tapajos/pt/
A ocupação do delta amazônico foi
iniciada pelos ingleses e holandeses. Penetrando pelo rio Amazonas montaram
feitorias e estabelecimentos fortificados até as cercanias do rio Tapajós. No
Xingu estavam os principais estabelecimentos. A presença portuguesa no Pará
deu-se a partir do século XVII com a expulsão dos franceses do Maranhão em
1615. Em janeiro de 1616 o capitão português Francisco Caldeira de Castelo
Branco iniciou a ocupação das terras, fundando o Forte do Presépio, núcleo da
futura cidade de Belém. Na verdade, a fixação portuguesa foi efetivada como as
missões religiosas e as bandeiras que ligaram o Forte do Presépio a São Luiz do
Maranhão por terra e também subiram o rio Amazonas.
Em 1637 uma expedição comandada por
Pedro Teixeira partiu de Belém e, subindo o rio Amazonas e o rio Napo, chegou a
Quito, no Equador. Ao voltar a Belém, tomou posse, em nome de Portugal, de
todas as terras que se estendiam da margem esquerda do Napo até ao Oceano
Atlântico, ou seja, quase toda a Amazônia. A província do Pará confrontava-se
ao Norte com as Guianas inglesa e francesa e a república da Colômbia; a Leste
com a Província do Maranhão; ao Sul com as províncias de Mato-Grosso e Goiás e
a Oeste com o Peru e Colômbia.
Em 1840 a província do Pará estava
repartida em seis comarcas: Alto-Amazonas, Cametá, Bragança, Grão-Pará, Macapá
e Santarém, também denominada Tapajós.
A proposta da divisão
estrutura os três estados da seguinte forma:
O Estado de Carajás ocupará 285.000 km², cuja capital será a
cidade de Marabá. A população dessa região é de aproximadamente 1,3 milhão de
habitantes. A economia atual se fortalece na indústria devido a concentração de
minério de ferro, e da pecuária.
O estado de Tapajós terá 722.000 km². Sua capital será a cidade de
Santarém. Embora venha possuir o território mais extenso da divisão ficará com
a menor quantidade populacional, cerca de 1 milhão de habitantes A região não
possui um potencial de desenvolvimento porém, devido as características
naturais de Matas e rios atrai um forte potencial turístico – como observado
acima fonte da principal economia do atual Pará.
O Pará ocupará então um território de 240.689 km². Sua capital
continuará Belém e sua população será reduzida para aproximadamente 5,2 milhões
de habitantes. A economia de Serviços continuará sendo maior fonte de renda do
Estado.
http://www.circobrasileiro2011.no.comunidades.net/index.php?pagina=1780533059
Floresta
Nacional do Tapajós
https://www.google.com.br/maps/place/Sede+Administrativa+da+Floresta+Nacional+do+Tapaj%C3%B3s/@-2.4246554,-54.7341262,3180m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x9288f9b0cab485ad:0x4982ba8ab840b30?hl=pt-BR
Endereço: Avenida Tapajós, 2267 -
Laguinho, Santarém - PA, 68040-000
Telefone:(93) 9115-6580
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