sábado, 31 de maio de 2014

Santarem : um pouco de geografia e historia

A Região
Quase no limite dos estados do Amazonas e do Pará encontram-se dois grandes rios. O belo encontro das águas azul-verdes do Tapajós com o barrento Amazonas pode ser visto da orla de Santarém, o portão de entrada da região. Um lugar tão especial que inspirou um lindo poema de Elizabeth Bishop.
Tapajós é um lugar de encontros em muitos sentidos. Um lugar de encontros de civilizações e culturas, de comerciantes e cientistas, de paisagens e ecorregiões, de florestas e praias, do passado com o futuro e de viajantes que querem conhecer a Amazônia.
Santarém (f 1661), a Pérola de Tapajós, é a simpática "capital" da região. De Santarém é fácil descobrir esta região fascinante cheio de histórias, cenários naturais deslumbrantes, praias desertas e com um charme todo seu.
Aqui se pode subir no topo das árvores e ver a imensidão da floresta ou relaxar na praia esperando uma saborosa piracaia. Mergulhar no igarapé ou mergulhar na história. Ver os barcos passar ou passear de barco. Ver os botos brincando no rio ou brincar de boto no Sairé. Conhecer a arte de vida ribeirinha ou a arte pré-colombiana. Ouvir o canto das aves ou dançar ao som do carimbó.
Natureza
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  • Ecossistema Uma celebração de biodiversidade na junção de grandes rios e ecoregiões.
O Tapajós é um rio de águas claras, que nasce no cerrado perto de Diamantino (MT). É o 5º maior tributário do rio Amazonas. Um afluente do rio Tapajós, o rioArapiuns é o rio de águas pretas mais oriental na região da Amazônia. Do norte do escudo das Guianas,  desce o rio Trombetas, também um rio de águas claras.
Na confluência destes rios se juntam 4 das 23 ecoregiões definidas pela WWF-Brasil para Amazônia: interfluvio Tapajós-Madeira, interfluvio Tapajós-Xingu, as florestas úmidas de Uamata–Trombetas e as várzeas de Monte Alegre. Juntas, estas ecoregiões representam 54 dos 76 tipos de vegetaçãoencontrados na Amazônia e somam 38% da área total do bioma.
Desmatamento para pasto, plantação de soja, atividades madeireiras e mineração têm mudado parcialmente a paisagem original, mas a região oeste de Pará continua ainda melhor preservada que o resto do estado.
  • Fauna e Flora Como em toda Amazonia, a fauna e flora da região é rica .........
Estima-se que existam entre 150 a 200 espécies de mamíferos e entre 500 a 600 espécies de aves na região. A fauna inclui espécies que podem ser observados em muitos lugares de Amazônia como macacos, preguiças, botos, jacarés, capivaras, tartarugas, muitos tipos de aves, peixes ornamentais e gigantes como o pirarucu. Mas também espécies endêmicas como o Sagui-de-Santarém (Callithrix humeralifer) Tiriba-de-Hellmayr (Pyrrhura amazonum). A carismática Ararajuba, o papagaio verde-amarelo (Guarouba guarouba), podem ser encontrados na região de Aveiro – Itaituba.
Em termos de flora, o que chama atenção são as árvores imponentes como a sumaúma, castanha-do-pará, angelim-vermelho, jatobá, tauari, mogno e maçaranduba. Só na Flona do Tapajós foram registradas mais que 400 espécies de árvores. Muitos deles tem valor comercial pela qualidade da madeira e pela produção de frutas, óleos, corantes e resinas. E logicamente tem a seringueira (Hevea brasiliensis), uma árvore que marcou muito a historia deste lugar. Também existem muitas plantas de valor medicinal e decorativa.
Existem varios projetos de pesquisa, que permitem o visitante saber mais sobre assuntos que variam de mudança climática até a pré-história da região.


  • Paisagens  As paisagens são deslumbrantes .......
A beleza e a variedade das paisagens da região são frutos de encontros de rios bem diferentes que desembocam no Rio Amazonas, formando "rias". As paisagens também mudam durante o ano por causa do nível de água que pode variar de 7 – 8 metros entre o alto da cheia (Maio) e o baixo da vazante(Novembro).
Na vazante aparecem belas e vastas praias desertas e o rio parece mar. Um dos outros destaques são as florestas densas de terra firme com emergentes até 50-60 metros. Ao longo dos rios tem um mosaico de canais, várzeas, lagos, às vezes bordados por falésias e rochas. Aqui também pode se encontrar áreas de savanas.

http://www.ecobrasil.org.br/tapajos/pt/

A ocupação do delta amazônico foi iniciada pelos ingleses e holandeses. Penetrando pelo rio Amazonas montaram feitorias e estabelecimentos fortificados até as cercanias do rio Tapajós. No Xingu estavam os principais estabelecimentos. A presença portuguesa no Pará deu-se a partir do século XVII com a expulsão dos franceses do Maranhão em 1615. Em janeiro de 1616 o capitão português Francisco Caldeira de Castelo Branco iniciou a ocupação das terras, fundando o Forte do Presépio, núcleo da futura cidade de Belém. Na verdade, a fixação portuguesa foi efetivada como as missões religiosas e as bandeiras que ligaram o Forte do Presépio a São Luiz do Maranhão por terra e também subiram o rio Amazonas.
Em 1637 uma expedição comandada por Pedro Teixeira partiu de Belém e, subindo o rio Amazonas e o rio Napo, chegou a Quito, no Equador. Ao voltar a Belém, tomou posse, em nome de Portugal, de todas as terras que se estendiam da margem esquerda do Napo até ao Oceano Atlântico, ou seja, quase toda a Amazônia. A província do Pará confrontava-se ao Norte com as Guianas inglesa e francesa e a república da Colômbia; a Leste com a Província do Maranhão; ao Sul com as províncias de Mato-Grosso e Goiás e a Oeste com o Peru e Colômbia.
Em 1840 a província do Pará estava repartida em seis comarcas: Alto-Amazonas, Cametá, Bragança, Grão-Pará, Macapá e Santarém, também denominada Tapajós
A proposta da divisão estrutura os três estados da seguinte forma:

O Estado de Carajás ocupará 285.000 km², cuja capital será a cidade de Marabá. A população dessa região é de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes. A economia atual se fortalece na indústria devido a concentração de minério de ferro, e da pecuária.

O estado de Tapajós terá 722.000 km². Sua capital será a cidade de Santarém. Embora venha possuir o território mais extenso da divisão ficará com a menor quantidade populacional, cerca de 1 milhão de habitantes A região não possui um potencial de desenvolvimento porém, devido as características naturais de Matas e rios atrai um forte potencial turístico – como observado acima fonte da principal economia do atual Pará. 

O Pará ocupará então um território de 240.689 km². Sua capital continuará Belém e sua população será reduzida para aproximadamente 5,2 milhões de habitantes. A economia de Serviços continuará sendo maior fonte de renda do Estado.


http://www.circobrasileiro2011.no.comunidades.net/index.php?pagina=1780533059

Floresta Nacional do Tapajós

https://www.google.com.br/maps/place/Sede+Administrativa+da+Floresta+Nacional+do+Tapaj%C3%B3s/@-2.4246554,-54.7341262,3180m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x9288f9b0cab485ad:0x4982ba8ab840b30?hl=pt-BR
Endereço: Avenida Tapajós, 2267 - Laguinho, Santarém - PA, 68040-000
Telefone:(93) 9115-6580

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